quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Capas Criativas
Geralmente
as capas de revista são famosas por suas grandes produções fotográficas,
efeitos e técnicas. Nesse post o que foi explorado nas capas foi a tipografia.
Aqui tem exemplos belos e criativos de capas de revista all type. São fonts que
tomam cores, formas, ilustram, criam e dão um toque inesperado nas capas.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
O Mundo Mágico de Harry Potter
O Parque do Harry Potter em Orlando
Hogwarts Real: A altura do castelo é de 45 metros, mas efeitos de
perspectiva dão a impressão de que ele tem mais de 200 metros.
Foi o maior investimento da Universal Orlando desde que a empresa criou o complexo de entretenimento Islands of Adventure, em 1999. Se o sucesso nos livros e nos filmes repetir o retorno será imenso. A Universal espera atrair, pelo menos, 4,5 milhões de turistas para o parque por ano.
Galeria Animada: Como no filme, os retratos dos
fundadores de Hogwarts falam e se mexem.
Cabana de Hagrid: É dentro da réplica da casa
do professor que se aprende a voar de hipogrifo.
Tudo lá é magia. O castelo da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts está lá, o Expresso Hogwarts também e até o Correio Coruja marca presença. Tudo foi construído sob a supervisão de quatro produtores dos filmes da série para que o resultado fosse fiel ao universo com o qual os fãs estão acostumados.
A neve será uma constante nos telhados, apesar do calor do verão de Orlando. No restaurante Três Vassouras, dentro do parque, os mais sedentos poderão se refrescar com produtos criados pela autora da saga, J.K. Rowling, como suco de abóbora e cerveja amanteigada, sem álcool. Um dos grandes desafios da Universal foi materializar o que só existia na imaginação da escritora.
Na principal atração do parque o turista é levado por Harry e seus amigos em um passeio virtual pelo universo do bruxinho. A pessoa passará por um jogo de quadribol e cruzará com um dementador, um dos vilões da saga, entre outras aventuras.
Os mais interessados poderão comprar uma vassoura modelo Firebolt ou bisbilhoscópios - sensores de segredos, além de camisetas e agasalhos dos principais times de quadribol.
Edição 2116 - istoe.com.br
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
A Sociedade do Anel
...Frodo ficou por uns momentos deitado, lutando contra o sono que o dominava; então, com um enorme esforço, ficou em pé novamente. Sentia um implacável desejo de água fresca. - Espere aqui, Sam - gaguejou ele. - Lavar os pés um pouquinho.
Quase sonâmbulo, foi cambaleando até o lado da árvore que dava para o rio, onde grandes raízes arcadas cresciam dentro da água, como pequenos dragões encaroçados esticando o corpo para beber água. Sentou-se sobre uma dessas e começou a bater os pés quentes na água fresca e escura; ali mesmo adormeceu de repente, com as costas apoiadas na árvore.
Sam sentou-se e coçou a cabeça, a boca se abrindo num bocejo como uma caverna. Estava preocupado. A tarde avançava, e essa sonolência não parecia normal. - Existe mais por trás disto do que apenas sol e ar quente - murmurou ele para si mesmo. - Não gosto desta árvore grande. Não confio nela. Ainda por cima cantando coisas sobre sono! Isso não pode estar certo!
Pôs-se de pé e foi cambaleando ver o que tinha acontecido com os pôneis. Descobriu que dois deles tinham avançado uma boa distância pela trilha. Estava trazendo-os de volta para junto dos outros quando ouviu dois ruídos; um alto, e outro baixo, mas muito claro. O primeiro foi o som de algo pesado caindo na água; o outro era um barulho parecido com o que um trinco faz quando se tranca uma porta com cuidado.
Voltou correndo à margem. Frodo estava na água, perto da beira, e uma grande raiz de árvore parecia estar por cima dele, impulsionando-o para baixo, mas ele não lutava contra isso. Sam agarrou-o pelo casaco, arrastando-o para longe do alcance da raiz; depois, com dificuldade, trouxe-o até a margem. Frodo acordou quase imediatamente, tossindo e engasgado.
- Sabe de uma coisa, Sam? - disse ele finalmente. - Esta árvore abominável me atirou na água! Eu senti! Aquela raiz grande virou e simplesmente me derrubou na água!...
(Trecho do Livro "A Sociedade do Anel" J.R.R. Tolkien - página 121 - Trilogia completa)
Quase sonâmbulo, foi cambaleando até o lado da árvore que dava para o rio, onde grandes raízes arcadas cresciam dentro da água, como pequenos dragões encaroçados esticando o corpo para beber água. Sentou-se sobre uma dessas e começou a bater os pés quentes na água fresca e escura; ali mesmo adormeceu de repente, com as costas apoiadas na árvore.
Sam sentou-se e coçou a cabeça, a boca se abrindo num bocejo como uma caverna. Estava preocupado. A tarde avançava, e essa sonolência não parecia normal. - Existe mais por trás disto do que apenas sol e ar quente - murmurou ele para si mesmo. - Não gosto desta árvore grande. Não confio nela. Ainda por cima cantando coisas sobre sono! Isso não pode estar certo!
Pôs-se de pé e foi cambaleando ver o que tinha acontecido com os pôneis. Descobriu que dois deles tinham avançado uma boa distância pela trilha. Estava trazendo-os de volta para junto dos outros quando ouviu dois ruídos; um alto, e outro baixo, mas muito claro. O primeiro foi o som de algo pesado caindo na água; o outro era um barulho parecido com o que um trinco faz quando se tranca uma porta com cuidado.
Voltou correndo à margem. Frodo estava na água, perto da beira, e uma grande raiz de árvore parecia estar por cima dele, impulsionando-o para baixo, mas ele não lutava contra isso. Sam agarrou-o pelo casaco, arrastando-o para longe do alcance da raiz; depois, com dificuldade, trouxe-o até a margem. Frodo acordou quase imediatamente, tossindo e engasgado.
- Sabe de uma coisa, Sam? - disse ele finalmente. - Esta árvore abominável me atirou na água! Eu senti! Aquela raiz grande virou e simplesmente me derrubou na água!...
(Trecho do Livro "A Sociedade do Anel" J.R.R. Tolkien - página 121 - Trilogia completa)
sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Evolução da Turma da Mônica
Desde pequena (de idade, porque de tamanho ainda continuo), sempre curti muito a Turma da Mônica e é com ela que inicio as postagens do "Coisas de Karol com K".
A Mônica foi criada inspirada na filha do Mauricio, para ser um
contrapeso num universo dominado por meninos, era forte, briguenta e carregava seu coelhinho
de pelúcia.
O cabelo era apenas escorrido, ela usava sapatos, tinha
'papada' e o vestido tinha bolsinhos.
Para aproveitar melhor o tempo e fazer desenhos mais rápidos, Mauricio começou a simplificar os traços. Sumiram os detalhes da roupa, e o cabelo começou a ter um certo toque bidimensional, escorridos só para um lado.
Depois, os cabelos viraram uns traços grossos e sumiram os sapatos.Para aproveitar melhor o tempo e fazer desenhos mais rápidos, Mauricio começou a simplificar os traços. Sumiram os detalhes da roupa, e o cabelo começou a ter um certo toque bidimensional, escorridos só para um lado.
A Mônica só ficou "redondinha" do jeito que conhecemos no final dos
anos 70.
O
Cascão foi criado em 1961, para contracenar com o Cebolinha. Inspirado em um
amiguinho de infância, Mauricio teve um certo receio quanto a recepção dos
leitores devido a sua mania de sujeira e aversão ao banho. Mas ele logo foi bem
recebido e continua aí até hoje sujinho.
Assim como o resto da turma, o Cascão das primeiras tirinhas era bem diferente
do atual.
As sujeirinhas e a roupa eram a mesma, mas o cabelo não era no topo
da cabeça, ia até nas orelhas.
A ideia do borrão ( impressão digital
) que é o cabelo do Cascão veio do Graciano, que é arte finalista do estúdio
até hoje.
Passou por sua fase magrela, bochechuda, angulosa assim como todo os outros
personagens, e em Agosto de 1982 teve sua própria revista.
Cebolinha existiu mesmo. Era um garotinho lá de Moji das
Cruzes que trocava o R pelo L, e tinha o cabelo todo espetado. Mauricio se
baseou nele para criar o Cebolinha que conhecemos em 1960.
No início ele era mais crescidinho e mais gordinho, e fios de cabelo, tinha de montão. Pelos desenhos, dá para perceber, assim como a Mônica, que o cabelinho foi se ajeitando até ficar do estilo atual. Dos inúmeros fios, incontáveis, foram diminuindo, ficaram 8, 7, 6, até os 5 que conhecemos.
Teve sua fase 'bochechuda' até ficar redondinho como todos os outros personagens. Só a personalidade é que não mudou muito. Continua pestinha e louco para tirar da Mônica o título de dona da rua.
No início ele era mais crescidinho e mais gordinho, e fios de cabelo, tinha de montão. Pelos desenhos, dá para perceber, assim como a Mônica, que o cabelinho foi se ajeitando até ficar do estilo atual. Dos inúmeros fios, incontáveis, foram diminuindo, ficaram 8, 7, 6, até os 5 que conhecemos.
Teve sua fase 'bochechuda' até ficar redondinho como todos os outros personagens. Só a personalidade é que não mudou muito. Continua pestinha e louco para tirar da Mônica o título de dona da rua.
Chico
Bento nasceu
em 1961, como um mero coadjuvante nas tiras de Zezinho e Hiroshi. Esquisito não? Pois é. Os tais Zezinho e Hiroshi são
nada mais nada menos que Zé da Roça e Hiro, hoje os meros coadjuvantes das histórias do Chico
Bento.
O fato dessa 'inversão' se deu pelo carisma do personagem, inspirado nos caipiras de Mogi das Cruzes, principalmente pelo tio-avô de Mauricio (que emprestou inclusive o seu nome - Chico Bento).
Apareceu nas revistas da Mônica até 1982, ano em que ganhou seu próprio Gibi. Abraçou a ecologia, abandonando estilingues e trabucos e passou a ser um menino trabalhador e estudioso (mas nem tanto).
O traço do personagem evoluiu paralelamente com o restante do universo da Mõnica. Quando Mônica ficou mais 'angular', o Chico também ficou, e quando Mônica ficou 'redondinha', o Chico arredondou.
O fato dessa 'inversão' se deu pelo carisma do personagem, inspirado nos caipiras de Mogi das Cruzes, principalmente pelo tio-avô de Mauricio (que emprestou inclusive o seu nome - Chico Bento).
Apareceu nas revistas da Mônica até 1982, ano em que ganhou seu próprio Gibi. Abraçou a ecologia, abandonando estilingues e trabucos e passou a ser um menino trabalhador e estudioso (mas nem tanto).
O traço do personagem evoluiu paralelamente com o restante do universo da Mõnica. Quando Mônica ficou mais 'angular', o Chico também ficou, e quando Mônica ficou 'redondinha', o Chico arredondou.
Criada
em 1963, a segunda menina do universo de Mauricio de Sousa. Obviamente já chegou detonando todas as pizzas, melancias e sorvetes
do bairro do Limoeiro.
Essa fome não é para tanto. Magali foi inspirada na...Magali, filha do Mauricio, que tinha um apetite invejável, e que por mais que queria, continuava sempre magra.
Mesmo nos primeiros números das revistinhas da Mônica e Cebolinha, Magali não era uma presença constante.
No final dos anos 70 ela começou a ganhar força, encabeçando historias solo, até que em 1989 teve sua própria revista.
getback.com.brEssa fome não é para tanto. Magali foi inspirada na...Magali, filha do Mauricio, que tinha um apetite invejável, e que por mais que queria, continuava sempre magra.
Mesmo nos primeiros números das revistinhas da Mônica e Cebolinha, Magali não era uma presença constante.
No final dos anos 70 ela começou a ganhar força, encabeçando historias solo, até que em 1989 teve sua própria revista.
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